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| ACM Neto |
Ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto disse na noite desta quinta-feira (4) que o governador Jerônimo Rodrigues “não tem mais o que falar” depois que uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou que o tempo médio de espera na fila de regulação aumentou 213% na atual administração (janeiro a agosto de 2024) em relação ao mesmo período de 2019.
“Como não consegue explicar seu fracasso na saúde, assim como em todas as áreas, Jerônimo Rodrigues joga a culpa para os prefeitos. A realidade é que os prefeitos precisam reagir e ter coragem de responder ao governador. Das duas, uma: ou o governador está mentindo e os prefeitos são vítimas de sua mentira, é o que acho, ou o governador está falando a verdade e os prefeitos não podem ficar em silêncio porque vão transformar em verdade as mentiras do governador”, disse Neto, durante visita à Fenagro.
ACM Neto lembrou que, durante a campanha de 2022, Jerônimo prometeu zerar a fila da regulação, e a situação ficou ainda pior. “Depois, venho sistematicamente denunciando o drama vivido pelas pessoas do interior que têm de esperar nos corredores dos hospitais, que estão esperando em ambulâncias nas portas de hospitais ou estão esperando dentro de suas casas porque não conseguem marcar atendimento hospitalar e o tratamento médico.
“O governador passou esse tempo todo dizendo que eram ataques da oposição, que era uma crítica do adversário, e não reconheceu o problema, não teve a humildade de reconhecer que era um drama vivido por milhões de baianos pobres. Porque ele fala muito em defender o pobre, mas o pobre é quem sofre na regulação, porque o rico tem dinheiro para pagar plano de saúde ou médico particular”, acrescentou o ex-prefeito.
De acordo com ACM Neto, o relatório do TCE que apontou a alta na espera por uma vaga na regulação durante o governo Jerônimo Rodrigues é “contundente e consistente”. “A gente sabe, infelizmente, que o fim desta história é triste para muitas pessoas que acabam morrendo à espera da regulação. Depois do relatório, espero que o governador comece a agir, tome alguma providência. O TCE é altamente isento e independente, ou seja, os dados são inquestionáveis e o governador precisa acordar”.










